2 out., 10h - Processo de Encerramento do Processo Diocesano da Madre Virgínia Brites da Paixão
Missa e Sessão de Encerramento do Processo da Serva de Deus Madre Virgínia Brites da Paixão, osc
«não se acende uma candeia para se colocar debaixo do alqueire, mas sim sobre o candelabro...» (Mt. 5, 15).
D. Nuno Brás da Silva Martins, Bispo do Funchal, no dia 2 de outubro de 2021 encerrará a fase diocesana do Processo de beatificação e canonização da Madre Virgínia Brites da Paixão, osc na igreja paroquial de Santo António e enviará o processo para a Congregação das Causas dos Santos para estudo. O encerramento do processo na fase diocesana consta da celebração da missa às 10h na igreja paroquial de Santo António, presidida pelo Sr. Bispo do Funchal, D. Nuno Brás da Silva Martins. Após a Missa será realizada a última sessão do processo e o envio dos autos do processo para a Congregação das Causas dos Santos em Roma.
Recorde-se que o Processo da Madre Virgínia teve a sua abertura na Diocese do Funchal no dia 29 dezembro de 2006 com sessão no Mosteiro da Caldeira, em Câmara de Lobos.
Foram escutadas 15 testemunhas. A Comissão Histórica entregou toda a Documentação no dia 22 de setembro de 2021. O Processo consta de 5470 páginas de autos processuais e documentos sobre a vida, virtudes da Serva de Deus. Três sacerdotes realizaram um estudo apurado sobre os seus escritos e sobre as relevações particulares recebidas.
A Serva de Deus nasceu em 1860 e viveu até 1929 praticando todas as virtudes. A sua vida passada no Mosteiro das Mercês do qual foi eleita pela sua comunidade, Abadessa e depois em casa no Lombo dos Aguiares foi exemplar. Quando em 1910, após a implantação da República, o Mosteiro foi encerrado ela regressou a casa dos pais e retomando no quotidiano a vida segundo as regras do Mosteiro, viveu com o Povo e para o Povo, dando a conhecer a sua íntima união com Deus, a alegria de O conhecer e amar e difundindo a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Tornou-se, graças às revelações particulares recebidas, uma grande missionária do Imaculado Coração de Maria conhecida em toda a Ilha da Madeira, Porto Santo, Açores, Continente. Enviou para Roma, para o Santo Padre, as revelações recebidas que tornaram possível o dogma da Assunção de Nossa Senhora ao Céu e a construção de uma Basília dedicada ao Imaculado Coração de Maria.
Viveu a sua consagração religiosa em oração intensa, grande caridade aos irmãos e em generosa oblação ao Pai.
A 17 de janeiro de 1929 consumou santamente o sacrifício da sua vida com serenidade, no silêncio do seu compromisso com Deus e com a pessoa que sofre. Foi sepultada no cemitério de Santo António.